Edição de luxo, impressa em capa dura utilizando técnica de gofragem com efeito texturizado, miolo em papel fotográfico (couchê), acabamento com fitilho e projeto gráfico de Luísa Zardo.

Neste dicionário que nada pretende explicar ou definir, o ponto de partida de Gonçalo M. Tavares é sempre um artista e sua obra. Os caminhos que os textos breves percorrem a partir daí, entretanto, leitor nenhum é capaz de prever. Combinados às fotografias d’Os Espacialistas, os verbetes ganham ainda mais potência, e o resultado é um museu de reflexões textuais e visuais que surgem dos mais insuspeitados detalhes.

“Um insólito dicionário, em que Tavares parte das imagens para lançar um olhar amplo sobre a realidade, que tanto pode debruçar-se sobre a tecnologia e o corpo, mas também a fé e a morte. E o que mais importa neste livro, assim como no resto de sua obra, é ver para além das evidências.” – Companhia dos Livros, Portugal

“Gonçalo M. Tavares é um escritor diferente de tudo o que lemos até hoje. Ele tem o dom – como Flann O’Brien, Kafka ou Beckett – de mostrar a forma como a lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão.” – The New Yorker

“Ele não tem o direito de escrever tão bem com apenas 35 anos: dá vontade de lhe bater!” – José Saramago sobre Gonçalo M. Tavares em 2005